A Fiocruz disse que esse protocolo tem a vantagem de poder fornecer a vacina para 30% mais pessoas do que era previsto, já que, antes, acreditava-se que seria preciso usar o esquema vacinal de duas doses para cada pessoa. A fundação também afirma que outra questão positiva dos resultados é que, dos 11.636 voluntários que tiveram os dados examinados, só 30 contraíram a covid-19, mesmo depois da vacina. Nenhum deles precisou ser hospitalizado nem teve reações graves. Nos estudos conduzidos pela Universidade de Oxford, os participantes assintomáticos também estão fazendo testes laboratoriais de diagnósticos para monitoramento. O diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Mauricio Zuma, afirmou que estão trabalhando dentro do cronograma previsto, “com uma expectativa de produção de 210,4 milhões de doses em 2021, com 1 valor por dose extremamente acessível, entre US$ 3 e US$ 4 e uma vacina que pode ser armazenada e transportada na temperatura de 2 °C a 8 °C, podendo ser distribuída e armazenada utilizando toda a logística já existente no Programa Nacional de Imunizações (PNI/MS). Nossas equipes estão se dedicando muito e vamos entregar uma vacina segura e de qualidade para a população brasileira”.



