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Há duas semanas, Maia anunciou ao lado dos partidos de esquerda a adesão dessas siglas ao seu bloco na disputa pela presidência da Câmara. O grupo lançou um manifesto, em favor da união do bloco. Leia a íntegra. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), entretanto, disse que deve haver uma candidatura na esquerda dentro do bloco, além do postulante escolhido por Maia e seu grupo. “A adesão do bloco não significa adesão à candidatura. A oposição construirá um nome para apresentar ao bloco também com alternativa”, disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. A bancada do PT reúne-se na 3ª feira (29.dez.2020) para discutir se apoia a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) ou se lançará o próprio candidato.DISPUTA PELA CÂMARA
O bloco de Rodrigo Maia (DEM-RJ) se contraporá a Arthur Lira (PP-AL), o 1º a lançar candidatura. Líder do Centrão, ele se aproximou do presidente Jair Bolsonaro ao longo de 2020. É o o postulante preferido do governo. Estão em torno da candidatura de Lira partidos que somam 204 deputados. O número de deputados a favor de um bloco não significa que todos votarão nele. A eleição tem voto secreto, partidos não têm como punir seus filiados se apoiarem outro candidato. A eleição será em 1º de fevereiro de 2021. Quem vencer terá mandato de 2 anos. Se todos os 513 deputados votarem são necessários 257 para ganhar a disputa. O Planalto se interessa pela corrida eleitoral na Câmara porque quem preside a Casa tem o poder de pautar projetos. Se o governo quiser afrouxar a legislação sobre armas, por exemplo, a proposta só sai do papel se os presidentes de Câmara e Senado pautarem. Eis como está a disputa até o momento:



